Dra. Fernanda Maia Starck

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Dra. Fernanda Maia Starck

Endocrinologia e Metabologia - CRM/PR 37121 RQE 29863

Mais qualidade de vida através do
equilíbrio hormonal e metabólico!

Como a Ciência Enxerga a Perda de Peso

A obesidade é uma doença crônica e recorrente que está intrinsecamente ligada a diversas complicações de saúde. Essas complicações não apenas originam outras doenças agudas e crônicas, mas também reduzem substancialmente a expectativa de vida. 

Apesar disso, a obesidade muitas vezes é estigmatizada e mal compreendida, sendo frequentemente vista como uma mera questão de “escolha de estilo de vida”. No entanto, o tratamento da obesidade é complexo, e o sucesso muitas vezes se torna um desafio para quem o deseja alcançar.

A causa da obesidade pode ser difícil de entender, pois quando se tenta emagrecer, muitas vezes encontram-se obstáculos e um deles incluem a diminuição no gasto energético do corpo, juntamente com um aumento significativo na fome e no desejo de comer. 

Esses processos controlados pelo hipotálamo e tronco cerebral, podem resultar no reganho de peso, tornando o tratamento uma tarefa árdua.

A obesidade é causada por vários fatores, incluindo:

  • Genética;
  • Ambiente;
  • Comportamento;
  • Metabolismo;

Para abordá-la, é necessário criar um déficit calórico, adotar um estilo de vida saudável que inclua atividade física regular para manter o metabolismo ativo e, em certos casos, prescrever medicações apropriadas que atendam às necessidades dietéticas específicas do paciente.

Estudos científicos demonstraram que mesmo uma perda de peso aparentemente modesta, geralmente superior a 5% do peso corporal inicial, já proporciona vantagens significativas para a saúde, independentemente do índice de massa corporal (IMC) alcançado ao término do tratamento.

Em resumo, é fundamental compreender que o tratamento da obesidade deve ser altamente individualizado, levando em consideração as características únicas de cada paciente. 

A abordagem para o tratamento da obesidade não é apenas médica, mas também comportamental, tornando essencial a colaboração entre profissionais de saúde, pacientes e suas famílias para enfrentar essa complexa condição de saúde.

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