Dra. Fernanda Maia Starck

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Dra. Fernanda Maia Starck

Endocrinologia e Metabologia - CRM/PR 37121 RQE 29863

Mais qualidade de vida através do
equilíbrio hormonal e metabólico!

Como o Balanço Energético Ajuda a Emagrecer?

Hoje vamos explorar um assunto super importante para entender como nosso corpo regula o peso e afeta nossa saúde. Quem nunca se perguntou por que algumas pessoas conseguem manter o peso sob controle e outras lutam com isso? Vamos descobrir juntos o que é esse tal de “balanço energético” e como ele influencia nossa jornada rumo ao estilo de vida mais saudável. Preparem-se para desvendar os segredos do nosso corpo e pegue dicas incríveis para equilibrar as coisas. Vamos lá!

 

O Que É o Balanço Energético e Como Funciona?

Em poucas palavras, o balanço energético é a relação entre a quantidade de calorias que ingerimos e a quantidade de energia que gastamos em nossas atividades diárias. Quando falamos de calorias, estamos nos referindo à energia que os alimentos fornecem ao nosso corpo. Isso pode soar complicado, mas a ideia central é bem simples. Queremos que a quantidade de calorias que consumimos esteja equilibrada com a quantidade de energia que utilizamos. Vamos entender isso mais detalhadamente?

Imagine que o seu corpo é uma “conta” e as calorias que você ingere são os “depósitos” nessa conta. Agora, cada vez que você se movimenta, realiza suas tarefas diárias ou faz exercícios, está fazendo “saques” dessa conta. O objetivo é manter um saldo equilibrado, onde os depósitos (calorias ingeridas) e os saques (calorias gastas) estejam em harmonia.

Sob condições fisiológicas, o balanço energético deve garantir a estabilidade do peso corporal, mas sob determinadas condições patológicas, o equilíbrio entre ingestão calórica e gasto energético pode ser perdido, resultando em redução ou aumento da massa corporal.

 

O Balanço Energético Na Obesidade

Na obesidade existe um estado de balanço energético positivo, na maior parte dos casos. Agora imagine que nosso corpo é como uma balança. De um lado, temos a quantidade de calorias que consumimos, e do outro, temos a energia que gastamos em nossas atividades diárias. Se consumirmos calorias em excesso em relação à energia que gastamos, o saldo é positivo e o corpo armazena essa energia extra na forma de gordura, levando ao ganho de peso.

Em outras palavras, existe uma associação entre o aumento de ingestão calórica e a redução do gasto energético devido a um estilo de vida sedentário e um excesso da ingestão de alimentos. Entretanto, em algumas formas raras de obesidade, relacionadas a genética, mutações de genes específicos podem afetar exclusivamente um dos braços da equação do balanço energético, sendo o braço da ingestão calórica aquele mais comumente afetado.

Agora, se gastamos mais energia do que ingerimos, o saldo é negativo e nosso corpo começa a utilizar suas reservas de energia, resultando em perda de peso.

 

Componentes do Balanço Energético

Esse equilíbrio energético é uma combinação complexa de diferentes fatores.

Vamos dar uma olhada nos principais componentes:

  • Gasto Energético em Repouso (60-70%): Essa é a energia que nosso corpo gasta para manter suas funções básicas, mesmo quando estamos em repouso.
  • Gasto Energético Induzido Pela Dieta (10%): Quando comemos, nosso corpo gasta energia para digerir, absorver e processar os alimentos.
  • Gasto Energético Dependente de Atividade Física (20-30%): Esse é o gasto de energia que ocorre quando nos movemos, praticamos exercícios e realizamos atividades físicas.


Os Maestros do Balanço Energético: Hormônios e Regulação

Nossos hormônios são como os maestros do nosso balanço energético, regendo o quanto comemos e o quanto queimamos. Vamos conhecer alguns desses protagonistas:

  • Leptina: Conhecida como o hormônio da saciedade, a leptina atua no cérebro reduzindo a fome e aumentando o gasto de energia.
  • Insulina: Além de regular o açúcar no sangue, a insulina também tem um papel na regulação da fome e interage com a leptina.
  • Grelina: Produzida no estômago, esse “hormônio da fome” sinaliza ao cérebro que é hora de comer.
  • Colecistoquinina, GIP, GLP1: Esses hormônios digestivos também têm um papel importante na regulação do balanço energético, respondendo à ingestão e digestão dos alimentos.


Desequilíbrio Hormonal e Desafios

A obesidade pode causar desequilíbrios hormonais que influenciam nosso apetite e metabolismo, tornando mais difícil equilibrar o balanço energético. Essas alterações hormonais podem levar a uma maior sensação de fome, dificuldade em se sentir saciado e até mesmo desregulação do metabolismo, dificultando ainda mais a perda de peso.

O caminho para um balanço energético saudável envolve escolhas conscientes, feitas através do conhecimento que adquirimos sobre nossa saúde com o acompanhamento de um bom profissional, para atingir uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, que são peças-chave nessa jornada.

Lembre-se que manter o equilíbrio energético é essencial para a saúde e o controle de peso a longo prazo. Ao adotar hábitos saudáveis, você não só promove o equilíbrio energético, mas também melhora sua qualidade de vida e bem-estar geral. Vamos buscar esse equilíbrio juntos!

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MÉDICA ENDOCRINOLOGISTA

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